Você sabe a importância do uso de vitaminas/suplementação pós Cirurgia Bariatrica?

Após a cirurgia, é normal o cirurgião receitar o uso de polivitaminicos e reposição especifica para cada paciente, porem devemos ter em mente duas coisas importantes:

1) Não existe de forma geral uma quantidade “certa” para bariatricos, algumas pessoas precisam suplementar mais e outras menos, depende de cada organismo e tipo da cirurgia realizada.

2) Com o desvio do intestino (realizada na bypass) existe a falha de absorção de alguns nutrientes, simplesmente por eles não “passarem” pelo caminho que antes era absorvido, por esta razão, mesmo comendo excelentissimamente bem, a absorção completa que necessitamos dificilmente ocorrera, então cuide bem das suas taxas e suplemente corretamente !

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Quando iniciar as atividades físicas pós bariátrica ?

Essa pergunta é, alem de muito importante de ser seguida, ,devido aos riscos envolvidas, como importante para ser ENTENDIDA devido a importância pós cirurgia.

Eu (@bariatric_life, não sou eu na foto acima hehe) iniciei caminhadas leves logo que fui liberado pelo cirurgião, com 30 dias, e sempre tive comigo o seguinte: “Aproveitar o primeiro ano da cirurgia para viciar na endorfina e com a ajuda da cirurgia, ganhar saúde!”, então tentei varias coisas, crossfit, academia com personal para virar maromba, mas o que me enfeitiçou mesmo foi a CORRIDA.

Pesava 131,5kg quando operei, com 6meses pós operação fiz minha primeira corrida de rua.. 5km interminaveis, andei muito, trotei o tempo todo, mas eu estava la, tentando criar raizes neste novo vicio e estilo de vida. e posso dizer uma coisa: DEU CERTO! Entrei em uma assessoria esportiva (V8 assessoria aqui de Curitiba) e estou a poucos dias da minha segunda maratona =42km!

O ideal não é fazer a  cirurgia e ficar sentado no sofá esperando o milagre acontecer, sinceramente, esperamos esse milagre a vida toda! mexa-se, mude seu estilo de vida! Pode ser difícil no começo, todos temos dificuldades, mas quando olhamos para trás e vemos que conseguimos superar tudo, é muito gratificante e a vontade de continuar sempre em frente é ENORME !

Qual sua atividade física favorita? conte para nós !!

 

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Pesando quase 300 kg e desempregado, Joilson Souza, de 38 anos, está na fila para fazer cirurgia bariátrica pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em Mato Grosso.

Ele reclama da demora, que se tornou maior após a suspensão desse tipo de procedimento pelo Hospital Metropolitano de Várzea Grande, na região metropolitana de Cuiabá.

Ele afirmou que sente dificuldades para respirar e para dormir devido à falta de ar. Por causa da obesidade, ele passa a maior parte do dia deitado.

“Tenho falta de ar, não consigo dormir e só vou até o quintal da casa e depois volto”, reclamou.

Joilson disse que ficou psicologicamente abalado após a morte do pai e começou a engordar depois disso e entrou em depressão.

Joisol Souza diz que pensava que estava na fila, mas no ano passado descobriu que o nome não estava no cadastro de regulação (Foto: TVCA/Reprodução)Joisol Souza diz que pensava que estava na fila, mas no ano passado descobriu que o nome não estava no cadastro de regulação (Foto: TVCA/Reprodução)

Joisol Souza diz que pensava que estava na fila, mas no ano passado descobriu que o nome não estava no cadastro de regulação (Foto: TVCA/Reprodução)

Segundo ele, o pai dele morreu em 2003 por causa da obesidade. Ele faleceu sozinho em casa e só foi encontrado cinco dias depois.

Desde então, começou a enfrentar a depressão e a obesidade mórbida.

Em 2014, a família procurou o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) para que ele pudesse entrar na fila para a cirurgia bariátrica pelo SUS.

De acordo com Joilson, uma assistente social incluiu o nome dele nesse cadastro de regulação, mas no ano passado foi descoberto que a assistente social não trabalhava mais na unidade e que o nome dele nunca esteve na fila.

Com isso, no ano passado, foi dado entrada ao processo novamente para que ele entrasse na fila. Em janeiro deste ano, o pedido foi aceito.

No entanto, ele reclama da demora para marcar a cirurgia. De acordo com ele, o SUS informou que ele só deve conseguir a cirurgia em 5 a 10 anos.

O prazo é muito longo, já que está muito pesado e com a saúde debilitada. “Eles deram de 5 a 10 anos para fazer a cirurgia e ele não tem todo esse tempo”, declarou a prima dele, Visany Jesus Dias.

O diretor técnico do Hospital Metropolitano de Várzea Grande, Fábio Liberali, disse que as cirurgias estão suspensas, mas que a Secretaria Estadual de Saúde está negociando com os fornecedores para que as cirurgias bariátricas possam voltar a ser realizadas a partir da próxima semana.

Segundo ele, são realizadas 20 cirurgias por mês e que 1.150 mil pacientes estão recebendo acompanhamento.

Fonte: Globo.com

Recebemos muitos questionamentos e duvidas referente a este ponto, sempre quando alguém ira realizar uma cirurgia bariátrica, muitos perguntam e julgam “mas, vc precisa?”

Existem diversos pontos de vista com este assunto, vamos tentar clarear elas e caso tenha alguma duvida escreva nos comentários !

  1. Sua cirurgia é visando a estética? Você nunca tentou outras formas CONSISTENTES de emagrecimento? Você não possui o IMC adequado ou precisá “engordar” para fazer a cirurgia?

Se você se enquadra nestas respostas acima, com certeza não estará preparado para uma cirurgia de grande porte quanto a cirurgia bariátrica, não podemos banalizar este tipo de cirurgia, é uma alteração anatômica que trará “N” alterações na sua vida, comportamental, individual e você carregará o titulo de “bariátrico” para a vida toda! Utilize este recurso como um último tratamento da OBESIDADE, cuidar dos seus pensamentos, de como tratar a comida, de como alterar pequenos pontos do seu dia a dia para ir ganhando qualidade de vida, quem sabe assim não precisará da cirurgia. Avalie, discuta com mais de um médico e vamos procurar saúde com o sem cirurgia ! 😀

Amigos, é comum por aí ver pessoas postando diversos antes e depois, emagrecimento e muita felicidade. mas será que isso basta? será que apenas o espelho é a tão esperada “qualidade de vida” que esperamos pós cirurgia?

Aproveitar o emagrecimento da cirurgia para fazer algo diferente é algo tao prazeroso que poderá inclusive influenciar na vida de amigos proximos! a busca pela qualidade de vida começa com a mudança de habitos alimentares mais saudaveis e a pratica de execicios fisicos, e nao apenas com a propria cirurgia !

E ai, prontos para GANHAR SAUDE ?

Qual é o primeiro passo para quem deseja fazer a cirurgia bariátrica no Sistema Único de Saúde (SUS)?

A cirurgia bariátrica deve ser considerada o último recurso para quem luta contra a obesidade. A intervenção cirúrgica é parte do tratamento integral da doença, mas que prioritariamente aborda a promoção da saúde e no cuidado clínico.

Para ser um paciente com indicação para a cirurgia, ele não deve ter respondido ao tratamento clínico. Ou seja, recebeu orientação e apoio para mudança de hábitos, realizou dieta, teve atenção psicológica, realizou atividade física e, em alguns casos, fez uso de medicamentos por, no mínimo, dois anos.

Esgotadas as possibilidades de tratamento clínico (medidas comportamentais e medicamentos), o paciente poderá ser avaliado para fazer a cirurgia bariátrica.

Confirmada a indicação da cirurgia, ele irá para o preparo pré-operatório, que inclui acompanhamento psicológico, nutricional e avaliação médica com especialistas, de acordo com a necessidade e avaliação da equipe multidisciplinar.

Dados do Ministério da Saúde mostram que houve um aumento no número de cirurgias bariátricas realizadas pelo SUS entre 2010 e 2015 – o aumento foi de 4.489 para 7.530 procedimentos.

Há alguma restrição de idade?

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estabeleceu a classificação do excesso de peso e da obesidade baseada no índice de massa corporal (lMC) para adultos de ambos os sexos. O lMC é obtido por meio da divisão do peso (quilogramas) pelo quadrado da altura (metros).

Pessoas com lMC de 25 a 29,9 kg/m² foram classificados como acima do peso ideal ou sobrepeso, já que o ponto de corte para a definição de obesidade é lMC≥ 30 kg/m². Quando este índice é igual ou superior a 40 kg/m², a obesidade é denominada mórbida ou grave, o que corresponde aproximadamente a 45 kg acima do peso ideal. O termo super obeso é usado para designar os pacientes com lMC≥ 50 kg/m².

Podem realizar o tratamento cirúrgico, segundo protocolo do Ministério da Saúde:

a. Pessoas que apresentem IMC ≥50 Kg/m2;

b. Pessoas que apresentem IMC ≥40 Kg/m², com ou sem doenças associadas, sem sucesso no tratamento clínico por no mínimo dois anos.

c. Indivíduos com IMC > 35 kg/m2 e com problemas de saúde como alto risco cardiovascular, Diabetes Mellitus e/ou Hipertensão Arterial Sistêmica de difícil controle, apneia do sono, doenças articulares degenerativas sem sucesso no tratamento clínico.

d. Nos jovens entre 16 e 18 anos, a cirurgia poderá ser indicada após avaliação de dois profissionais para que seja analisada a fase de crescimento.

A cirurgia bariátrica está disponível em todos os estados?

Atualmente, o SUS conta com 75 hospitais habilitados para atendimentodas pessoas com obesidade, em 21 estados: Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

O paciente que precisar da cirurgia onde não há oferta do tratamento poderá receber um encaminhamento para outro estado, através da Central Nacional, que irá encaminhá-lo para o hospital habilitado.

 

Por que é importante envolver outros profissionais de saúde no processo que antecede a cirurgia (psicólogo, nutricionista e fisioterapeuta)?

A obesidade é uma doença que envolve vários fatores e, por isso, seu tratamento necessita de uma equipe multiprofissional. É importante lembrar que a participação de uma equipe multiprofissional integrada é fundamental para compreender o indivíduo em sua totalidade. As orientações nutricionais são essenciais, uma parte essencial do tratamento, pois direcionam as escolhas alimentares do paciente. O tratamento psicológico é fundamental para cuidar do paciente por dentro e por fora. A atividade física é considerada parte integral da perda e manutenção do peso.

Fazem parte da equipe:

a) Médico especialista em cirurgia geral ou cirurgia do aparelho digestivo;

b) Nutricionista;

c) Psicólogo ou Psiquiatra;

d) Clínico geral ou endocrinologista.

No suporte dessa equipe ainda poderão contribuir, parte da equipe do hospital, os seguintes profissionais:

a) Clínico geral, cardiologista, pneumologista, endocrinologista, angiologista/cirurgião vascular e cirurgião plástico;

b) Anestesiologista;

c) Equipe de Enfermagem;

d) Assistente Social,

e) Fisioterapeuta.

Há alguma contraindicação à cirurgia?

Alguns pacientes, mesmo estando dentro dos critérios mencionados, podem apresentar situações específicas que devem ser avaliadas – o que pode ser motivo de contraindicação ao tratamento. Seguem algumas restrições:

1. Adolescentes: só podem ser operados pacientes com mais de 16 anos. Mesmo assim, pacientes que tenham entre 16 e 18 anos necessitam de avaliação clínica e psicológica especial, consentimento da família e aprovação de comissão de ética do hospital aonde será feita a cirurgia.

2. Idosos com mais de 65 anos: esses pacientes necessitam avaliação pré-operatória especial, de preferência com médico geriatra, para avaliação dos benefícios da cirurgia.

3. Pacientes com antecedentes de doença psiquiátrica, alcoolismo ou uso de drogas: esses pacientes necessitam de avaliação psiquiátrica detalhada para se estabelecer o controle ou não de doenças psiquiátricas pré-existentes e do vício.

4. Pacientes com cirurgias abdominais prévias: pode dificultar a realização da cirurgia e deve ser avaliado pelo cirurgião.

5. Portadores de doenças crônicas (anemia, insuficiência renal, doenças do fígado, doenças endócrinas entre outras): embora não se constituam em contraindicações absolutas, podem aumentar o risco cirúrgico ou interferir na escolha da técnica que será empregada.

Vale destacar: Em situações consideradas extremas, a exigência de dois anos de tentativa de tratamento clínico para indicação cirúrgica pode ser extinta. É o caso dos pacientes super obesos, ou seja, que têm IMC superior a 50 Kg/m².

No entanto, esta situação não exime o paciente de passar por todas as fases de avaliação pré-operatória, essenciais para a segurança e sucesso do tratamento e obrigatória para todos os pacientes, que incluem: avaliação clínica com endocrinologista e cardiologista, avaliação nutricional, avaliação psiquiátrica ou psicológica.

Consumo de bebida alcoólica após a cirurgia bariátrica

Logo após a cirurgia bariátrica (gastroplastia) os pacientes devem evitar bebidas alcoólicas, pois o álcool contém muitas calorias e pode prejudicar as mucosas do estômago e do intestino, e com isso reduzir a absorção de alguns nutrientes.

Isso acontece principalmente nos primeiros seis meses, quando ocorre uma readaptação do aparelho digestório.

A absorção do álcool nas cirurgias do tipo Bypass gástrico em Y de Roux é mais rápida, o que acelera a embriaguez mesmo com a ingestão de pequenas quantidades. Por isso, no período pós-operatório, recomenda-se o não consumo de bebidas alcoólicas e gaseificadas, como cerveja, pois o gás pode causar incômodo e dilatar o estômago com o passar do tempo.

Outro fator que podemos considerar é que as pessoas que emagrecem após a cirurgia de redução do estômago tendem a ter uma vida social mais agitada e muito mais disposição para sair e são nestes momentos que o consumo de bebida alcoólica pode aumentar. A recomendação é evitar por completo a ingestão de álcool, pois o resultado da cirurgia pode ser afetado. É necessário que haja controle por parte do paciente, lembrando sempre que a cirurgia bariátrica é apenas a metade do caminho.

Para aqueles que não dispensam um bom vinho, após seis meses é liberada – esporadicamente, uma taça da bebida.

A mudança no estilo de vida após a gastroplastia faz parte do processo e deve acontecer com todos os pacientes. Tendo sempre em mente que é preciso incorporar o novo estilo para que os resultados sejam eficazes não só em médio prazo, mas para o resto da vida.

“Nova bariátrica” não é cirurgia e ainda divide especialistas

Desde a adolescência, a farmacêutica Millene Kogan Copat, de 28 anos, lutava contra a balança. Com 1,67 metro e 88 quilos, era considerada “gordinha” por colegas — e, segundo a medicina, portadora de obesidade grau I, um dos tipos mais leves da doença. Ela havia tentado diversas dietas e remédios, sem sucesso, quando ficou sabendo, no ano passado, que a Faculdade de Medicina do ABC (FMABC) estava em busca de voluntários para uma nova cirurgia bariátrica, batizada de gastroplastia endoscópica. Millene não pensou duas vezes e se inscreveu. “Era minha última esperança”, confessa.

Acabou sendo selecionada e se tornou a primeira brasileira a se submeter à operação, realizada no dia 27 de janeiro no centro cirúrgico da instituição de ensino. Desde que passou pelo procedimento, a farmacêutica emagreceu 10 quilos e espera perder outros 13. “Três dias depois, já estava me movimentando normalmente”, conta. Aprovada pela Anvisa no fim de 2016, a gastroplastia endoscópica consiste em diminuir entre 50% e 60% o tamanho do estômago, gerando saciedade.

Ao contrário da bariátrica tradicional, não há cortes. Um endoscópio flexível com uma câmera de alta resolução e uma agulha em sua ponta é inserido pela boca até chegar ao estômago. Então, o órgão é “grampeado” e reduzido por suturas. A operação dura uma hora (trinta minutos menos que a convencional) e a anestesia é geral, como acontece na cirurgia tradicional. Os riscos pós-operatórios, como sangramento e perfuração, no entanto, são menores e a recuperação, mais rápida.

O paciente recebe alta no mesmo dia e pode retomar as atividades em até uma semana. Para se ter uma ideia, na bariátrica convencional deve-se ficar quatro dias internado e de duas semanas a um mês de repouso. Não é preciso ter obesidade mórbida para passar pela operação. Obesos leves e moderados (graus I e II), com índice de massa corporal (IMC) de 30, podem fazer o procedimento.

Desde então, 2 000 cirurgias foram realizadas em doze países, entre eles Alemanha e Espanha. O procedimento só chegou agora ao Brasil porque a autorização demorou a sair. “Infelizmente, temos uma regulação burocrática e lenta por aqui”, lamenta Galvão Neto.

O preço estimado ficará em torno de 17 000 reais, 30% mais baixo que o das bariátricas tradicionais. “Nossa ideia também é levar a cirurgia à rede pública”, diz Eduardo Grecco, coordenador do serviço de endoscopia da FMABC e um dos integrantes do grupo brasileiro que trabalha com Galvão. A decisão de liberar a nova operação, no entanto, depende da aprovação de técnicos do Sistema Único de Saúde (SUS).

AS VANTAGENS DO PROCEDIMENTO

Sem cortes
Parte do estômago não é retirada, e sim “grampeada” por suturas.

Recuperação rápida
O paciente recebe alta no mesmo dia e volta às atividades cotidianas em uma semana.

Maior abrangência
Pessoas com obesidade de graus I e II também estão aptas para fazer a gastroplastia.

Preço em conta
Os custos estimados são 30% mais baixos que os das bariátricas tradicionais.

Qualquer intervenção cirúrgica tem seus riscos de complicações e até mortalidade.A chance de sucesso de uma operação bariátrica hoje em dia, sem óbito, é de 99,85 em Centros de Excelência.

O índice de complicações severas, que defino como aquelas que requerem alguma intervenção, seja por meio de tratamento clínico ou mesmo reoperações, é pequeno, por volta de 1 a 2%. Com o acesso laparoscópico, aperfeiçoamento dos materiais e treinamento das equipes cirúrgicas, esse número é pequeno.

Via de regra, as complicações são relacionadas à quantidade e gravidade das doenças associadas. Vale a pena salientar que as enfermidades que acompanham a obesidade, como o diabetes tipo 2, apneia do sono dentre outras, reforçam a indicação operatória e compensá-las antes das cirurgias é importante para menores índices de complicações.

 As complicações mais comuns nos procedimentos bariátricos e metabólicos são os vazamentos de costuras (chamadas fistulas) e a embolia pulmonar (que é comum a muitas cirurgias e mais frequente em cirurgias ortopédicas, por exemplo, do que as bariátricas). Esta última é prevenida com o uso de meias elásticas, compressores mecânicos dos membros inferiores e uso de anticoagulantes (medicações para “afinar o sangue”). Já as fístulas de maneira geral requerem reintervenção, seja por laparoscopia ou cirurgias abertas convencionais e recentemente até mesmo por endoscopia em casos selecionados. Outras complicações como sangramentos digestivos, intra-abdominais e até mesmo obstruções intestinais são menos frequentes ainda.

O que é fístula?

A principal complicação que é a fístula ocorre geralmente precocemente, nos primeiros dias e normalmente os pacientes ainda estão internados. Os sinais mais comuns são agitação, dor abdominal ou no ombro esquerdo e aumento da frequência cardíaca. Esses sinais precoces servem de alerta para a equipe médica para a investigação da causa, já que eles são comuns às fistulas e embolias pulmonares. A opção de tratamento clínico, cirúrgico ou endoscópico vai depender das condições do paciente, se está com repercussões sistêmicas, como hipotensão e outros sinais de infecção.

Os sangramentos de dentro da cavidade abdominal também ocorrem ainda durante a internação e os sinais de dor abdominal e taquicardia estão presentes, além de palidez das mucosas e pele se o sangramento for de alto volume. Já os digestivos, aqueles que aparecem de dentro do tubo digestivo, podem ser mais tardios (7 a 10 dias) e se exteriorizam através de vômitos ou fezes com sangue. Esses sinais devem ser imediatamente reportados ao médico assistente ou requerem a ida ao Pronto-Socorro.

Fístula é quando ocorre um “vazamento” do conteúdo do estômago ou intestinal para dentro da cavidade abdominal. De todas as complicações que existem relacionadas à cirurgia , esta é a mais temida pelos cirurgiões.

Atualmente, um dos grandes desafios das empresas que fabricam materiais para a cirurgia de obesidade é criar um produto que evite o aparecimento de fístulas.

Inúmeros produtos estão a disposição mas nenhum é comprovadamente eficiente na prevenção das fístulas.

As causas do aparecimento das fístulas são variadas. Entre as mais observadas estão: a ingestão alimentar exagerada pelo paciente nos primeiros dias de pós-operatório, uma deficiência do suprimento sanguíneo no estômago operado e até uma “rejeição” do estômago aos “grampos” utilizados na cirurgia.

As fístulas usualmente ocorrem em menos de 1% dos casos em serviços de cirurgia bariátrica de excelência. Em nossa experiência este número é de 0,5%.

Se algum cirurgião te falar que não tem fístulas… desconfie. Os números estatísticos que se referem à incidência de fístulas estão em todas as publicações médicas pelo mundo. Não acreditamos que este profissional tenha recebido uma bênção divina que faça com que só ele não tenha complicações.

Ter complicações faz parte do risco de qualquer cirurgia. É neste momento que você descobre se escolheu o cirurgião correto. Os melhores cirurgiões não precisam esconder a verdade e sabem o que fazer para resolver o problema.

As vantagens de perda ponderal, remissão de doenças graves e finalmente aumento da sobrevida a longo prazo quando a cirurgia é indicada corretamente, são incomparavelmente maiores que os pequenos índices de complicações e baixo índice de mortalidade, menor que muitas operações de grande porte.

A pessoa que se submete a cirurgia bariátrica, provavelmente, já tentou inúmeras vezes perder peso e não alcançou o objetivo. Emagrecer por meio de dietas e outros métodos que não foram satisfatórios, geram uma grande frustração. Por isso, é fundamental o acompanhamento psicológico após realizar uma cirurgia bariátrica.

A cirurgia bariátrica, assim como todos os métodos de perda de peso, tem uma taxa de reganho de peso, ou seja, muitas pessoas que se submetem ao procedimento voltam a ganhar peso. Isso acontece, geralmente, após o período conhecido como “lua de mel”, que são os primeiros 18 meses onde o paciente está super motivado e levando o tratamento a risca, com o acompanhamento de um médico, um nutricionista e um psicólogo.

Após este período, a perda de peso estabiliza e a pessoa volta a ficar desmotivada. Muitas vezes, o paciente regride nas dietas e ganha peso. A pessoa também volta a ser hipertensa e a ficar com esteatose hepática, o acúmulo de gordura nas células do fígado, o que apresenta um reganho de peso significativo e traz prejuízos à saúde.

No Brasil, a única técnica que tem se mostrado eficaz para atuar no reganho de peso após a cirurgia bariátrica, pela técnica do BYPASS gástrico (FOBI-Capella, Wittgrove, Higa), é o Plasma de Argônio. É a técnica mais promissora e com resultados bastante satisfatórios. O Plasma de Argônio já é usado em vários países com sucesso.

No Brasil, ele foi liberado pela ANVISA e tem sido uma grande alternativa para esses pacientes. Portanto, quem não aproveita todo o auxílio promovido pela cirurgia nos primeiros anos, encontra no Plasma de Argônio uma nova chance para remodelar sua anastomose e alcançar o objetivo de perda de peso.

A anastomose nada mais é do que a emenda cirúrgica feita entre o estômago reduzido e o intestino delgado. Com o tempo, a dilatação pode ocorrer permitindo a passagem fácil do alimento ingerido. Com o tratamento pelo Plasma de Argônio, essa anastomose reduz o diâmetro trazendo novamente saciedade ao paciente, o que o ajudará a voltar a perder peso.

Dr. Guilherme Antoniette
CRM/SP: 79.160 – RQE n° 40.632

fonte: https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/especial-publicitario/clinica-endonette/vencendo-a-obesidade/noticia/reganho-de-peso-pos-cirurgia-bariatrica.ghtml